segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Se há coisa que me enerva e muito, é em algumas situações, só termos atenção depois de perdermos a educação por completo.
Passo a explicar.
No início deste ano mudei de casa.
Como é natural ficaram avarias por resolver, chaves por entregar, lugares de garagem por identificar. Isto para já nao falar nas desgraças que acontecem diariamente neste prédio. Mas temos de ver as coisas pelo lado positivo, aqui não há rotina e reina o efeito surpresa. A cada regresso a casa, as perguntas impõem-se: a campainha funcionará? e a porta de entrada, abre? e o elevador, continua vivo? conseguirei sair da garagem? Enfim... um sem fim de emoções!
Bem, mas como dizia, aqui é preciso perder a educação para ver soluções.
Comecei por contactar a empresa construtora uma vez por mês; depois quinzenalmente; depois semanalmente e por fim diariamente. Nunca obtinha qualquer resposta. Entretanto, perdi a paciência e resolvi insultar a primeira pessoa que me atendeu o telefone. Voilá! Portão da garagem a funcionar, visita do técnico para identificar as avarias.
Mas a saga não fica por aqui e continuava a faltar a chave do sótão (o que resulta numa despensa atulhada até ao tecto), a identificação dos lugares de garagem e o pagamento de uma inspecção que se deveu à falta de comparência de um técnico.
Ora, continuam as reclamações diárias e... nada.
Hoje voltei a perder a paciência e ser um pouco menos educada (do que já tinha sido uma vez) com a pessoa que me atendeu o telefone.
E então? Perguntarão vocês.
Então que ainda estava ao telefone e já tinha um mail a pedir-me um NIB para fazerem o reembolso da quantia que paguei. E agora chegou a chave do sótão.
E agora pergunto eu: era necessário perder a educação para resolver coisinhas tão simples?????
Eu não fico nada satisfeita por ter de me comportar desta maneira, mas aqui é a única maneira de fazer alguma coisa funcionar.

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