domingo, 25 de março de 2007

Mas afinal, onde é que está a neve?

Já há não sei quanto tempo que ouço falar em previsões de queda de neve nas terras altas. Mas afinal, onde foi parar a neve? É que às terras altas mais próximas, não foi com certeza.
Daqui a pouco considero estas previsões falhadas, uma forma de publicidade enganosa.
Todos os dias olho pela janela, na esperança de ver a tão desejada neve.
E porque ainda sou uma sonhadora, vou continuar a olhar, não sei é se conseguirei ver alguma coisa!

quinta-feira, 22 de março de 2007

Rituais

Se fizermos as mesmas coisas todos os dias, acabamos por entrar numa rotina enfadonha. Mas há coisas que, apesar de se repetirem um dia atrás do outro, não caem na rotina, nem na monotonia.
São momentos que se tornam uma espécie de ritual, ganham uma importância tão grande na nossa vida, que deixam um espaço impossível de preencher e deixam a saudade de bons momentos no final de cada dia.
Na verdade, acho que todos temos um pequeno ritual.

sábado, 17 de março de 2007

A Covilhã está Viva!

Apesar de ser sábado, o dia internacional da preguiça matinal, acordei cedito e "fui à cidade". Ou melhor, fui ao centro da cidade.
Numa altura em que o centro está a ficar cada vez mais deserto, foi com muita satisfação que encontrei o Pelourinho cheio de gente.
Foi bom ver muita gente a passear de um lado para o outro.
Afinal, a cidade continua viva!

quinta-feira, 8 de março de 2007

Há Coisas Verdadeiramente Inacreditáveis

Ontem à noite o vento resolveu fazer das dele.
Para se divertir um bocado, resolveu atirar uns objectos quaisquer contra os vidros dos carros. Resultado: uma série de carros com os vidros partidos.
Numa atitude profundamente inconsciente ou inocente, nem sei bem que palavra de adequa mais à situação, resolvi telefonar à GNR. Não está muito difícil de perceber que o fiz de forma a que as autoridades identificassem os donos e os avisassem que os seus carros tinham os vidros partidos e eram, por isso, um alvo fácil de assaltar.
Ainda assim, o agente perguntou-me se eu sabia quem tinha partido os vidros.
Está bom de ver.
- O vento! - respondi-lhe eu.
- Então a senhora quer processar o vento? - perguntou-me o agente.
- Desculpe?
- Sabe que não pode processar o vento! - repetiu o agente muito convicto.
- Eu pretendia que os senhores avisassem os donos destes carros, porque eu não sei quem são!
- Ah! Pois é! Mas isso não vai ser fácil!
Fiquei sem palavras.
Mas, pelo menos, posso dizer que as forças da autoridade estão aqui para que nada falte ao cidadão. Quando não podem mais nada, podem ajudar-nos a dar umas boas gargalhadas.