sexta-feira, 8 de março de 2013

E agora um bocadinho de história....

para justificar que não sou uma feminista....

Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher". De então para cá o movimento a favor da emancipação da mulher tem tomado forma, tanto em Portugal como no resto do mundo.
Pretende-se chamar a atenção para o papel e a dignidade da mulher e levar a uma tomada de consciência do valor da pessoa, perceber o seu papel na sociedade, contestar e rever preconceitos e limitações que vêm sendo impostos à mulher.
 
Está bom de ver que mulheres aos gritos, a beber até perder a compostura e a fazer fila para sessões de strip-tease (sem querer generalizar este é o cenário da praxe) dignifica muito pouco a figura feminina!

Hoje fartei-me de ver no facebook homens a desejarem um dia especial a todas as mulheres; frases pomposas e coisas deste tipo
Apraz-me dizer que "com papas e bolos se enganam os tolos". Neste caso as tolas.
Importa realçar que não sou uma feminista frustrada que odeia os homens de uma forma geral.
Mas dizer a alguém que é especial um dia no ano, deixa um bocadinho a desejar.
Homens e mulheres são especiais, importantes, formidáveis todos os dias.
Experimentem dizer isso todos os dias. Sabe bem dizer e ainda sabe melhor ouvir.
Melhor que isso, façam com que as pessoas especiais se sintam, de facto, especiais.

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