sábado, 29 de maio de 2010

"O Grupo de Sobrevivência de Espanha 2012 (GSE) conta já com 180 sócios, todos empenhados em construir bunkers - subterrâneos ou escavados em montanhas - com barreiras contra radiações, substâncias tóxicas e bactérias.

Apesar do 2012 no nome, o grupo não vê inconveniente se a profecia maia que aponta essa ano como o último da humanidade não se cumprir. O grupo acredita que com as alterações climáticas, catástrofes naturais e a iminente ameaça nuclear, convém sempre ter um refúgio.

«Não somos apocalípticos, mas queremos evitar os riscos. Um país como Espanha, que tem centrais nucleares que são alvo potencial da Al-Qaeda, não tem um nível de segurança que dê resposta a uma grande catástrofe», explica o presidente do GSE, Jonatan Bosque.

«Na Suíça, as mais recentes construções já incluem um bunker. Aqui, só os mais ricos têm este tipo de refúgio. Somos uma organização não-lucrativa e o que queremos é que os bunkers estejam ao alcance de todos», acrescenta.

Viver três anos num bunker

Os bunkers têm geradores eléctricos que funcionam a diesel, sistemas de refrigeração e dispensas para mantimentos, sementes e plantas.

«É possível permanecer até três anos no interior a respirar ar puro, mas tudo depende da capacidade de gestão dos ocupantes, dos alimentos», refere Bosque.

«A questão é que perante uma catástrofe, como aconteceu com a explosão de Chernobyl, ninguém vai poder sair de casa durante vários anos»."
Jornal Sol
Um bunker já eu tenho. Assim sendo, não vá o mundo realmente acabar, até 2012 vou aproveitar para fazer tudo o que ainda não fiz.

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