Para prevenir futuras perdas de memória, já que desconfio que o alzheimer vai fazer das suas por volta dos 40, uma das decisões que tomei foi começar a escrever um diário quando chegasse aos 30. O problema é que ainda não comprei um diário. Poderão dizer que o blog tem a mesma função. E é verdade. Mas e se depois não me lembro do endereço para aceder ao meu próprio blog?
Assim, se for um diário mais tradicional, a probabilidade de o encontrar aqui por casa é maior. Talvez até sinta curiosidade, comece a lê-lo e recorde algumas das coisas que fiz entretanto.
Mas enquanto não compro o tal diário, vou escrevendo no blog.
O primeiro dia depois dos 30 (obrigada pela sugestão deste título) parece-me muito igual aos anteriores.
Para já, é como se tivesse bebido uma frize "estou na mesma".
Estou com uma vontade irresistível de aproveitar os últimos raios de sol deste dia, ainda não descobri mais cabelos brancos, nem rugas (ou qualquer coisa que possa vir a transformar-se uma ruga)... Enfim... reina a normalidade...
Apesar do choque, por ter entrado numa nova década (dito assim parece assustador - obrigada a quem me lembrou disso), a única diferença é que estou com uma enorme curiosidade: todas as pessoas me dizem que os 30 anos são uma idade fantástica. Por isso mesmo, estou com uma enorme expectativa. Acho que vou passar a ver a vida com outros olhos. Tudo para mim agora é novidade.
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