Uma querida amiga diz que relativizar é uma espécie de receita para quase tudo.
Pois eu acho que há situações em que relativizar, mais não é do que fazer de conta que as coisas não são como são.
E posso até relativizar quando se trata de situações pontuais e pouco relevantes; mas não devo relativizar quando se trata de questões que afectam o meu bem-estar, a minha estabilidade, aquilo a que me dedico; sob pena de vir a alimentar mágoas e rancores.
A isto chama, uma outra amiga, racionalizar emoções.
Eu com emoções quero muito pouco. Não as entendo. Não sei lidar com isso que me faz perder o controlo de mim mesma.
A isto eu chamo de assertividade emocional. Que, vai-se a ver, será a mesma coisa. Porque não sei racionalizar determinadas emoções, mas sei que se passar por cima do que sinto me torno explosiva. Mais explosiva do que já sou habitualmente.
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