A loucura pode levar-nos a lugares jamais imaginados.
Até agora não consigo perceber o que se passa à minha volta.
Hoje ouvi uma das histórias mais rebuscadas de toda a minha vida. Daquelas que achamos que só são possíveis nos filmes. E acho que desta vez não estou a exagerar.
A amizade não nasce de geração espontânea. Cresce, conquista-se... Assim como a confiança.
Mas às vezes não temos noção disso.
A minha vida, por exemplo, é algo que só a mim diz respeito. Eu vivo numa espécie de bolha, onde não entra qualquer pessoa. As que conquistam esse direito são, por algum motivo, especiais.
Por isso faz-me confusão que alguém considere um amigo alguém que acabou de conhecer. Mas isso não é coisa que me diga respeito.
Muitas vezes, desiludimo-nos com as pessoas com quem passamos quase uma vida. A probabilidade de isso acontecer com alguém que acabámos de conhecer aumenta bastante.
Contudo e ainda assim, há pessoas com uma imaginação fantástica.
Até eu, que gosto de surpresas e andava a precisar de sair da rotina, continuo meio abananada.
Nos dias em que trabalho 753h e não tenho tempo para mim, admito que gostava que a minha vida fosse diferente. Quem nunca sentiu essa necessidade?
Mas, seja lá como for, nada disto nos dá o direito de criar uma vida paralela, incluir nela outras pessoas e fazer questão de contar aos outros.
Isto tem um nome....
... Ah! já sei, é demência!
Second life: não perca, numa cabeça bem perto de si!
Se bem que: tirem-me deste filme me parece um título bem mais interessante.
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