Para se divertir um bocado, resolveu atirar uns objectos quaisquer contra os vidros dos carros. Resultado: uma série de carros com os vidros partidos.
Numa atitude profundamente inconsciente ou inocente, nem sei bem que palavra de adequa mais à situação, resolvi telefonar à GNR. Não está muito difícil de perceber que o fiz de forma a que as autoridades identificassem os donos e os avisassem que os seus carros tinham os vidros partidos e eram, por isso, um alvo fácil de assaltar.
Ainda assim, o agente perguntou-me se eu sabia quem tinha partido os vidros.
Está bom de ver.
- O vento! - respondi-lhe eu.
- Então a senhora quer processar o vento? - perguntou-me o agente.
- Desculpe?
- Sabe que não pode processar o vento! - repetiu o agente muito convicto.
- Eu pretendia que os senhores avisassem os donos destes carros, porque eu não sei quem são!
- Ah! Pois é! Mas isso não vai ser fácil!
Fiquei sem palavras.
Mas, pelo menos, posso dizer que as forças da autoridade estão aqui para que nada falte ao cidadão. Quando não podem mais nada, podem ajudar-nos a dar umas boas gargalhadas.
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